- Sentir, ou melhor, viver a história; ter a expressão viva, ardente, sugestiva. (...)
- Narrar com naturalidade, sem afetação. Não se pode empregar, na narrativa de um história, principalmente diante de um auditório infantil, linguagem afetada e rebuscada, ou estilo empanado: "...procurava adquirir os tesouros da formosura da alma e do cultivo intelectual..." (...)
- Conhecer com absoluta segurança o enredo. O narrador que hesita, interpolando reticências inúteis entre os períodos, pode sacrificar, por completo, o êxito da narrativa. (...)
- Dominar o auditório. (...) O auditório deve-se sentir dominado pelo interesse da narrativa.
- Contar dramaticamente ( sem caráter teatral exagerado). O exagero da teatralidade pode sacrificar o efeito da narrativa. (...)
- Falar com voz adequada, clara e agradável. Para o melhor exito da narrativa, o tom de voz do narrador é de uma importância capital (...)
- Evitar ou corrigir os defeitos de dicção. (...)
- Ser comedido nos gestos. (...)
- Emocionar-se com a própria narrativa. (...)
Malba Tahan
Fonte: TAHAN, Malba. A arte de ler e de contar histórias. Rio de Janeiro: Conquista, 1957.
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